Firefox para quem precisa...


Antes de qualquer coisa, deixarei bastante claro que abomino monopólios; de qualquer tipo, em qualquer área de atividade humana. Observado o imprescindível preâmbulo, inquiro: “Quem precisa do Firefox?”. Atualmente um dos mais utilizados navegadores da internet, o software apresenta-se como uma alternativa completa e definitiva em relação ao Internet Explorer da “gigante” Microsoft. Com muito boa vontade, realizei uma experiência de uso durante um determinado período de tempo. Sem a pretensão de examinar pormenores técnicos, ater-me-ei em alguns pontos bem específicos: a) Velocidade – correspondente às expectativas apregoadas; b) Facilidade de navegação – muito pouca diferença numa comparação direta com o IE; c) Recursos gráficos – o IE é bem melhor; d) Segurança – pouca ou nenhuma diferença; e) Compatibilidade – bastante limitado, já que nem sempre utiliza os mesmos plug-ins e controles ActiveX do Internet Explorer (o que torna a navegação um tanto desagradável, considerando que algumas páginas, muitas vezes, não são exibidas com todos os gráficos de origem). Por outro lado, alguns gráficos são exibidos de maneira distorcida; diferente do código-fonte da programação original (por exemplo, menus construídos com a linguagem javascript). Ponderando sobre prós e contras, concluo que não compensa trocar de browser apenas para se contrapor à mega corporação multinacional do Sr. Bil Gates. Afinal de contas, não se trata de uma partida de futebol; não precisamos escolher lados ou aliados. A questão é prática e objetiva, resumindo-se numa pergunta bastante simples: “Devo migrar, agora, para um software com pouca plataforma ou é preferível esperar que a concorrência entre os fabricantes, no futuro, ofereça novas e melhores soluções?”. Particularmente fico com a segunda opção.

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