Em defesa do gigante Mano Menezes

Lamentavelmente, nas proximidades da epopéica decisão da Copa do Brasil de 2009, entre Corinthians e Internacional, alguns incautos levantaram uma questão, no mínimo, inoportuna: “Mano Menezes deve ficar ou, após o jogo final, deve ser substituído por Muricy ou Luxemburgo?”. Proposição absolutamente esdrúxula. O Timão não precisa do Muricy Ramalho, muito menos do Luxemburgo. Mano Menezes vem realizando um trabalho excepcional; um trabalho sério, fundamentado em metodologias profissionais de planejamento. Tem demonstrado ser um especialista em estratégias de gestão. Dirigindo o Grêmio, um time medíocre na época, conseguiu chegar à final da Libertadores. Imaginem o que poderá conquistar com a melhor equipe do Brasil no momento, o Sport Club Corinthians Paulista; time que
ele montou, peça por peça, num processo de reconstrução árduo após o rebaixamento. Falar em mudança de técnico agora, às vésperas da final da Copa do Brasil, constitui, no mínimo, demonstração de falta de inteligência e, sobretudo, pouco – ou nenhum – conhecimento a respeito do tema futebol. Mano é o técnico do Corinthians e continuará sendo. Não precisamos da falta de ética do Luxa; não precisamos da hipocrisia e dissimulação do Muricy Ramalho (que está de olho no cargo do Dunga e tenta convencer a todos, de maneira esquizofrênica, do contrário). Quem defende essa tese pífia, tosca, joga contra o próprio patrimônio, ou seja, o Corinthians. Existem aqueles que se dizem torcedores, mas que, muitas vezes, não passam de oportunistas a defenderem interesses escusos (quem sabe, técnicos ou torcidas adversárias). Mano Menezes fica; o excelente treinador é peça fundamental no projeto do Timão para o ano de 2010; o tão aguardado ano do Centenário alvinegro.

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